Tem dúvidas? Fale conosco no WhatsApp. agora
Texto: Mattheus Miranda/Sefaz
Foto: Valter Pontes/Secom
Com um desembolso total de R$ 509 milhões entre janeiro e agosto de 2023, Salvador alcançou o primeiro lugar entre as capitais do Nordeste e a quinta posição no ranking geral em investimentos públicos empregados. Conforme dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), coletados entre 2 a 5 de outubro, a capital baiana ficou à frente de Fortaleza (6º), Recife (7º), Curitiba (8º), Florianópolis (9º), Porto Alegre (11º), Cuiabá (17º) e Goiânia (20º).
Os investimentos da prefeitura de Salvador no período apresentaram uma alta de 30,9% em relação aos primeiros oito meses de 2022. De acordo com o levantamento, a variação apresentada pela capital baiana foi maior do que 11 capitais brasileiras. Este valor, no entanto, deve chegar a pelo menos 35% até o fim deste ano.
A área da saúde liderou os investimentos na capital baiana entre janeiro e agosto de 2023. O setor apresentou o significativo aumento de 17,2%, o que significa R$ 214 milhões em aplicação de recursos em relação aos dois primeiros quadrimestres de 2022. As despesas nas áreas da educação, urbanismo e habitação também foram determinantes para o bom índice apresentado pela capital baiana.
A secretária Giovanna Victer destacou que o saldo positivo nas contas públicas e o maior acesso a operações de crédito foram fatores cruciais para o alto valor investido pela prefeitura no período. "Os superávits financeiros de períodos anteriores e a maturidade da prefeitura na área fiscal auxiliaram nos investimentos. A modernização do fisco na atual gestão favoreceu tanto a qualidade de gasto quanto o acesso a financiamentos. A prefeitura seguirá empenhada na elaboração de iniciativas voltadas ao desenvolvimento de Salvador".
A secretária, que também é presidente do Fórum de Secretários de Fazenda e Finanças da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), lembrou, ainda, que os esforços da atual gestão em manter o alto valor de investimentos ocorreu em paralelo às despesas empregadas no combate à Covid-19 e, no segundo semestre de 2022, à queda dos repasses de ICMS, ocasionadas pelas reduções de alíquota impostas pelo governo federal.